IOT - Internet das coisas

Compartilhe!



IOT - Internet Of Things


O sonho de Tim Berners-Lee tornou-se realidade em 25 de dezembro de 1990. Com a ajuda de Robert Cailliau e outros, deu início a algo que se tornaria conhecido como Internet, interligando as pessoas ao redor do mundo.


Criador da internet fala sobre a internet das coisas
Tim Berners-Lee

Um dos criadores da internet
Robert Cailliau

Depois disso, a Internet evoluiu e ganhou jargões como Web 2.0. Com esse nome foi difundida como uma plataforma onde as aplicações web seriam executadas. Várias críticas foram feitas a essa denominação, tendo seus idealizadores sido acusados de se utilizarem de uma jogada de marketing, criando um termo de fácil memorização.

Logo a seguir surgiu a Web 3.0 para definir uma web totalmente semântica, entretanto, tal web ainda não existe e é alvo de pesquisas de empresas e universidades.

Até o momento a web tem servido, em sua maior parte, para conectar pessoas, facilitando a comunicação e a divulgação de ideias e conteúdo multimídia.

O desenvolvimento da web não pára por aí. A nova revolução que se quer criar é chamada de IOT ou Internet das Coisas. Esse enfoque visa interligar coisas, não propriamente pessoas. E tais coisas podem ser dispositivos, sensores, eletrodomésticos, veículos, sistemas ...

A ideia central por trás da IOT é criar sistemas interligados que possam interagir para executar serviços complexos para a sociedade, para os governos e para as empresas. 

Gráfico estrutural da Internet das Coisas
IOT - Internet Of Things (Internet das coisas)

Para preparar essa nova onda da Internet, algumas medidas foram tomadas. A primeira delas está relacionada ao protocolo de endereçamento da Internet: o protocolo IP.

Esse protocolo até então estava em sua versão 4 e impunha um limite ao número de endereços de Internet. Já em 2011 o IPv4 estava esgotado e várias alternativas como o NAT, o CIDR, os endereços privados e o DHCP  tiveram que ser criadas para dar sobrevida aos endereços IP.
Imagem Ipv4
IPv4

A solução definitiva foi a adoção do IPv6. Com essa nova versão, o número de endereços IP sobe estratorfericamente. Também existe um aumento no nível de segurança dos pacotes e uma nova forma de endereçamento surge, permitinto, inclusive, configurações automáticas, baseadas no endereço físico da placa de rede. A Internet hoje já convive com ambos IPv4 e IPv6, até que o segundo esteja totalmente implantado.
Imagem de transição do Ipv4 para o Ipv6
Transição do IPv4 para o IPv6

No IPv4 os endereços são da forma 179.96.35.170 e utilizam 4 palavras de 8 bits ou octetos, resultando em dois elevado a trinta e dois bits. Isso gera 4.294.967.296 endereços IP possíveis. O IANA, órgão central atribuição de números de IP da Internet, não possui mais estoque de endereços IPv4.

No IPv6 os endereços são compostos de 8 palavras de 16 bits, isto é, dois elevado a cento e vinte e oito bits na forma FE80:0000:0000:0000:68DA:8909:3A22:FECA. Isso significa que existem 340.282.366.920.938.463.463.374.607.431.768.211.456 endereços IP possíveis. Entretanto, metade deles estão reservados para endereçamento local numa mesma rede, e, portanto, tem-se 18.446.744.073.709.551.616 redes possíveis, quantidade suficiente para atender a Internet num futuro imaginável.

A intenção dos responsáveis pela Internet é implantar o IPv6 e fazê-lo funcionar em conjunto com o IPv4 até que tudo possa ser migrado para o IPv6.

Nesse cenário, surge a IOT. A IOT exige sistemas operacionais embarcados, leves, sistemas distribuídos para controlar cada dispositivo conectado à Web.

Há uma intensa coleta de dados de quase todos os dispositivos conectados. Esses dados que são armazenados e processados em nuvem, utilizando tecnologias como Big Data  e Fast Data. Serão bilhões de dispositivos conectados. A conexão de dispositivos irá formar, em determinados contextos, sistemas maiores com o objetivo de monitorar situações críticas e interagir com outros sistemas para corrigir determinados procedimentos.

Para ilustrar um pouco do que é possível fazer, assista aos vídeos seguintes. Existem muitos controles que se pode implementar, não só no âmbito doméstico, como nas situações de trânsito, vagas de estacionamento, no campo da monitoração remota do estado de saúde de pacientes ou familiares, melhoria da logística e das vendas, otimizando custos para as empresas, governos e para a própria sociedade.

As aplicações de IOT, se bem planejadas, podem resultar na economia de bilhões de dólares anuais e aumento da eficiência dos processos, bem como no aperfeiçoamento de produtos, atravésde  monitoração remota durante o seu uso diário.

Muita coisa que hoje parece fantasia pode ser implementada e o será ao longo dos anos para facilitar e controlar as vidas das pessoas, utilizando-se a IOT.




IOT no dia-a-dia



Um dia na vida com a IOT


As pessoas estarão rodeadas de sensores que irão monitorar as diversas situações do dia-a-dia dentro e fora de casa, provendo maior segurança e muitas facilidades a todos.





Possibilidades da IOT

A IOT no dia-a-dia

O trânsito poderá ser melhor controlado, evitando-se maiores acidentes, assinalando caminhos alternativos, interagindo com os diversos tipos de transporte, otimizando a geração de energia, a fabricação de produtos, tudo depende da imaginação de quem desenvolver os sistemas.

Isso, também, levará ao desenvolvimento e aperfeiçoamento de inúmeros sensores com seus tempos de resposta otimizados para possibilitar um controle quase em tempo real.

Todo esse processo vai requerer inúmeros profissionais altamente especializados. Abrirá novas frentes de trabalho e aquecerá a economia.

Imagem de profissionais especializados
Profissionais especializados
 O uso de inteligência artificial (AI) poderá levar mais eficiência aos sistemas, de tal forma que, com o passar do tempo, consigam aprender mais sobre os diversos processos que monitoram e melhorar a resposta dada aos seus estímulos.

Os celulares, smartwatches e outros gadgets que serão criados ajudarão a monitorar e controlar melhor as coisas e os eventos do dia-a-dia. 



IOT no dia-a-dia
Possibilidades da IOT

As redes domésticas serão mais complexas, comportando dezenas de dispositivos, não apenas os celulares, tablets, Pcs, smart watches, mas também diversos sensores, eletrodomésticos e itens da construção como torneiras, cafeteiras, geladeiras, microondas, smart tv, lâmpadas, sistemas de refrigeração e ou aquecimento,
sistemas de energia, lavadoras, fogões ...


Os softwares de código aberto (Opensource) se multiplicarão e irão competir com os proprietários nesse novo mercado.

Diversas revoluções econômicas poderão ocorrer. Talvez não mais compremos nosso carro nas concessionárias, mas compraremos um modelo pela internet e enviaremos para imprimir numa versão mais especializada de gráfica rápida.


O futuro parece um tanto fantasioso com a IOT, contudo, dependerá de cada um e dos rumos que tudo isso tomará.
 
Estrada do futuro
A estrada do futuro
Compartilhe »

Gostou? Comente!


Participe da nossa comunidade de discussões!
Deixe-nos um comentário!

    DISQUS
    Comentários Facebook


0 comentários:


Postar um comentário